quarta-feira, 14 de março de 2012

Um cubo de gelo friorento

Saudações, malta!
Depois de termos trabalhado um texto inédito de Álvaro Magalhães intitulado:" Um cubo de gelo friorento", a prepósito do ciclo da água, fizemos o resumo do mesmo, mas em poesia. Vejam lá se não ficaram engraçados os nossos textos! Divirtam-se!!!


  
                                                Um cubo de gelo friorento
O cubo de gelo
No frigorífico morava.
Era muito quadradinho
e quando abriam a porta
ficava ao calor muito quentinho!!
No verão, no  frigorífico,
o dono o frio instalou
por isso o cubo escorregou
e à beira do fogão ficou!!
Em direcção à varanda
foi muito devagar
para ninguém o calcar!
O cubo evaporou
e subiu, subiu.
Lá também estava frio
E o chão não viu!!
No meio duma nuvem
Ele lá se instalou
Ela precipitou-se
E para o lugar de onde veio voltou!!
E ficou naquela vida
muito mais animada,
a qual ele gostava mais
E do frigorífico saudades não tem nada!!
                                                   Bruno Sobreira
Era uma vez um cubo de gelo quadradinho
Que morava em casa do meu vizinho
Quando abriam a porta,
Ele pensava sempre:
“Ele bem pode abrir a porta, porque nada me importa”  
Porque a lâmpada me aquece
Mas ao frigorífico arrefece
Mas essa bafarada
Pouco durava
Logo fechavam a porta
e regressava á escuridão gelada
No Verão baixavam a temperatura
E ele dizia que aquilo era uma aventura
Estava habituado ao frio
Que lhe fazia arrepio
Um dia escorregou
E ninguém o ajudou

Vinha a tremer e as espirrar
Mas naquele momento não conseguia pensar
Foi para perto do fogão
E apanhou um grande escaldão
Num instante líquido ficou
Num cubo de gelo nunca mais se transformou
Escorreu para a varanda devagar
Para ninguém o calcar
Foi para o sol aquecer
E acabou por desaparecer
Estava num estado gasoso
E também muito nervoso
Não gostava de alturas
E ficou com tonturas
Lá em cima estava um frio de morrer
E ela foi para uma nuvem que começou a chover
Mas até um cubo bem formado
Também é atrapalhado
Começou a chover
E o cubo de gelo não sabia o que fazer
Perguntou-se a si próprio onde iria parar
Mas ele estava a gostar
Caiu novamente
Mas num estado não latente
Nunca mais foi um cubo quadradinho
Que vivia no frigorífico do meu vizinho!
Passou sempre a andar naquilo:
evaporação,condensação e precipitação.
                                                       Bruna Pacheco

 


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